terça-feira, 25 de dezembro de 2012

2000 e doce.


Então - graças a Deus – mais um ano se vai. Como eu falo mais sobre mim em vinte minutos escrevendo do que em duas horas de conversa, vamos lá.
Estou vendo muitas pessoas reclamando deste ano, então sou uma mulher de muita sorte. 2012 foi o ano mais surpreendente já registrado nos meus 19 anos.
Pra  filha rebelde que saiu de casa cedo e não conhecia ninguém na cidade nova, o reconhecimento das pessoas depois de 12 meses é algo que eu ainda não consigo explicar.
Vir pra Divinópolis e tentar escrever alguma história foi a melhor decisão sem pensar,  que eu já fiz. Arriscar um estágio com apenas um mês de faculdade, eu não vou me perdoar.  
Talvez seja cedo demais pra afirmar isso, mas, foi o ano que eu me descobri na profissão que eu quero seguir pra vida toda.
Conhecer pessoas, descobrir histórias e relatar isso pra mais mil pessoas. É isso.
Eu não preciso falar também das amizades que eu fiz. O pessoal de Divinópolis descreve todas as características do povo mineiro. Um povo caloroso, acolhedor e afetuoso. Claro que a minha profissão provocou que eu conhecesse muitas pessoas, mas ainda assim, vejo um olhar sincero de: “qualquer coisa eu estou aqui” em muitos que cruzaram o meu caminho.
Meus planos no início de ir todos os fins de semana ver meus amigos e a minha família, claro que não deram certo.  Mas eu fico feliz de saber que os velhos e bons permanecem apesar do distanciamento.
Os amores, nenhum permaneceu. Não fisicamente, ao meu lado. Mas os poucos que passaram por uma temporada, deixaram marcas e ajudaram no meu crescimento de alguma forma.
Foram muitas descobertas em muito pouco tempo. A profissão certa, as pessoas, a faculdade... mas o melhor de tudo foi o processo de me auto-descobrir.
Parei de ser tão exigente comigo mesma e a respeitar que eu tenho o meu tempo também.  Descobri que não é porque eu sou jornalista como os outros dizem, que eu preciso ser o google.  Meu quarto é desarrumado e mesmo com cama eu prefiro colocar o colchão no chão. Funciono melhor a noite e gosto de cobrir assassinatos a sangue frio. Sempre vou deixar pra fazer amanhã o que eu posso fazer nesse instante.  E que não adianta, eu nunca vou usar salto sem necessidade.  Como diz Lispector: "E se me achar esquisita, respeite também. Até eu fui obrigada a me respeitar."
Desse jeito meio torto, cambaleando, eu vou mostrando quem eu sou e conquistando o meu espaço.
No ano que se inicia eu desejo muita luz e muito amor na minha trajetória e no caminho de vocês que me acompanharam. Seja pessoalmente, na faculdade,  nas reportagens, pelas redes sociais e pra você, que tem paciência pra ler meu blog.
Foi essencial e continuará sendo a presença de vocês ao meu lado, cada um trazendo uma parcela de apoio em cada conquista e contribuindo com a minha felicidade.
Se eu cheguei até aqui, vocês foram peças e partes da ponte pra que eu pudesse chegar ao findar desse ano e agradecer pelas maravilhas que aconteceram. Obrigada a todos, de verdade.

Fé e força pra todos nós, eu conto com vocês no próximo ano. E como eu não volto a escrever tão cedo... até lá. Espero novidades de vocês também.

“Nem vem tirar meu riso frouxo com algum conselho, que hoje eu passei batom vermelho... Eu tenho tido a alegria como dom, em cada canto eu vejo o lado bom.”

[Ouvindo: Velha e Louca – Mallu Magalhães]

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